terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Chocolate...
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Pijamas...
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Bahh..
domingo, 8 de novembro de 2009
Santa inocência
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Jet Set
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
By Sérgio Valente ... finalmente!!
Reescreveria todas as palavras de todas as histórias escritas debaixo da minha pele, onde a oxidação não destrói o tempo, o momento que se extingue no imediato despertar de uma aurora esquecida. De quantas formas se escreve o vazio? Procuro as palavras em vão, são elas que me encontram a mim… "
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Venha ao Pingo Doce de Janeiro a Janeiro
Mas uma coisa permanece igual
A qualidade e o preço baixo
O Pingo Doce
E o nosso amor por Portugal...
Venha ao Pingo Doce de Janeiro a Janeiro
O preço é sempre baixo
Na loja toda, o ano inteiro
Tudo aqui é bem melhor
Tem de tudo mais fresquinho
Tudo aqui tem mais sabor
Tudo é feito com carinho
E o preço é baixo o ano todo, na loja inteira
Alegre qualidade
A poupança verdadeira
Por ser no Pingo Doce toda a diferença faz
Aqui no Pingo Doce o seu dinheiro vale mais
Vale mais!
Venha ao Pingo Doce de Janeiro a Janeiro
O preço é sempre baixo
Na loja toda, o ano inteiro
(Bis)
Mais uma ideia criativa! Quem não gosta desta letra, da música, da voz que a canta...ahm?! Ah pois, tudo do mais fresquinho! Só falta, de facto, ir ao Pingo Doce e encontrar aqueles sorrisos todos de quem lá trabalha e que tanto aparecem no anúncio.
Oh jovens, escusavam de se incomodar tanto com a publicidade! A sério! É que não vai ser por uma música ridícula e esganiçada que vou passar a ir mais ao Pingo Doce.
Mas, vamos lá perceber melhor a coisa:
- O anúncio foi realizado pela agência de publicidade brasileira Duda Propaganda;
- O anúncio tem 1 minuto e 33 segundos;
- O anúncio é emitido desde o dia 7 de Outubro;
- Este anúncio é apenas o primeiro de 19 filmes publicitários;
- No dia seguinte à primeira emissão do anúncio foi criado um grupo no facebook ("Gente que não grama o anúncio do Pingo Doce do Duda") com 650 membros no mesmo dia (actualmente com mais de 2.200 membros);
"Duda desvaloriza o ‘buzz' generalizado nos novos media, assinalando o facto de, "provavelmente, estar a ser mobilizada por um público mais jovem que nem sei se é consumidor do Pingo Doce. Quem gosta da campanha não fica falando na Internet que gostou, vai à loja e faz as compras", afirmou."
Ok, a notícia já vem de ontem, mas não podia deixar de comentar. Claro, claro que o comentário só pode ser: clap clap clap!! Finalmente uma lei destas e que se lixe lá o Chen e o Cardinali! Se eles acham que os animais são a principal atracção do circo que façam espectáculos em condições, dando valor e melhorando outros aspectos! Dá-se sempre o exemplo do Cirque du Soleil, mas a verdade é que fazem verdadeiros espectáculos de circo, sem a necessidade ou dependência da performance dos animais! Ora aí está uma boa notícia! Sim Sr.!
domingo, 11 de outubro de 2009
Behind Sex Appeal
Sex therapist Dr. Laura Berman says attraction has a lot more to do with science and evolution than people might think. "We are innately all puppies in heat," she says. "We are capable of discerning 10,000 different scents consciously. But then there's a whole realm of unconscious scents that we're not even aware that we're smelling." These odors let people know when a woman is fertile and when a man's testosterone levels are high, Dr. Berman says. As a result, individuals can tell when someone else is most ripe for reproduction. "It's all about survival of the species," she says.
One common complaint Dr. Berman hears among women with relationship problems is that they love their partner, but they're not in love with him. "There is a difference between love and chemistry," Dr. Berman says. "Take a really good whiff of him without cologne when he's relatively clean. If that smell turns you on, that's a really good cue of chemistry."In one recent study, Dr. Berman says researchers had women smell men's T-shirts. The women were most attracted to the shirts of men with a different major histocompatability complex (MHC) from them. MHC is a collection of genes that are related to immune systems. "We unconsciously want to mate with someone who has a different immune system than ours because that helps with the survival of our offspring," Dr. Berman says.
The T-shirt study also found that women taking hormonal contraception were attracted to men who had similar MHC as they did. "If you're on the pill, your body is being tricked into think you're pregnant, so you're not ovulating," Dr. Berman says. "The bad news there is that they have looked at these couples who have similar MHC, and not only do they have higher levels of infidelity and higher levels of marital discord, but they also have higher infertility issues." Another unexpected factor that has been found to directly affect attraction is voice pitch. Dr. Gordon Gallup, a professor at the State University of New York at Albany, says that women with higher estrogen levels have higher voices, which makes them more desirable to men. "When females are midcycle, when they're the most fertile, the most likely to conceive, their voices are rated as being significantly more attractive," he says.
It's hard to pinpoint what distinguishes a gorgeous face from an average one, but some researchers are getting pretty close. Psychologist Dr. Lisa DeBruine of the University of Aberdeen in Scotland says she's found that women's faces get more attractive to men when they are ovulating. "We're not entirely clear why there's this difference, but we think that the women might look healthier, have a bit of a healthier glow when they are ovulating." Symmetry is another factor that determines a face's attractiveness. Dr. Kendra Schmid, an assistant professor of biostatistics at the University of Nebraska Medical Center, says there is a formula for the "perfect" face. She uses 29 different measurements to determine someone's appeal on a scale of 1 to 10. To start, Dr. Schmid says the ratio of the length of the face to the width of the face should be 1.6, also known as the golden ratio. "The face should also be divided into three equal pieces vertically," she says. "The forehead, then [the bottom of the forehead to] the nose and then from the nose to the chin."
Who's face is the most "perfect," according to Dr. Schmid's measurements? No big surprise here! "Brad Pitt's is the highest that I've ever used the [formula] on," she says. "He was a 9.3 [out of 10]."Brad's partner, Angelina Jolie, didn't fare too badly either. "Angelina was a 7.67, and that's pretty high," Dr. Schmid says. "Most people rate about 4 to 6. … The thing that is probably lowering her score is the thing that she's most famous for—her full lips." Dr. Schmid says that ideally the width of a mouth should be twice the height of the lips. Other celebrities Dr. Schmid tested were Halle Berry, who scored a 7.36, and Hugh Jackman, a 6.45. "There's never been anyone who was a perfect 10," Dr. Schmid says. "If you're out there, we're looking for you!"
Not everything that goes into finding a partner is biological. Researchers have also found that if a woman looks at the face of a man whom she knows nothing about, she will give it a rating on a scale of 1 to 10 that's different than if she is shown the same face and a corresponding income. When a man makes a lot of money, a woman will rate him higher on an attractiveness scale than she would that same man with a smaller income. Dr. Berman says this isn't a case of women being gold diggers. "It goes back again to evolution. When we were having babies who were very dependent on us, we couldn't hunt and take care of ourselves, so we were looking for the man who had the most social status, who was the best hunter, who was going to bring home the biggest chunk of meat for our babies," she says. "It's the same thing today."
Smell, voice pitch and face symmetry might be unconscious detectors of attractiveness, but if you're trying to consciously assess the future of a relationship, Dr. Berman says there's one surefire way. "You really learn a lot from a kiss. … Sixty-six percent of women say they would dump a guy after a bad first kiss," she says. "It's not only because you're getting that good whiff of him so you're seeing if you like the way he smells. All your senses are engaged, and you get a sense of his sensuality, his connection, whether he's a take-charge kind of guy or more of a stepping back kind." When it comes to relationships, Dr. Berman says kissing frequency is a direct indicator of happiness. "It turns out that couples who kiss and cuddle regularly are eight times less likely to be stressed and depressed than couples who don't get that," she says. "You have to have a minimum of a 10-second kiss every day."
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
By A Pipoca Mais Doce
Recebo muitos mails de pessoas que não andam de bem com a vida. Que não sabem muito bem como ser felizes. Que têm relações infelizes, que saíram de relações infelizes, que continuam a arrancar cabelos por relações infelizes que já lá vão. Não sei muito bem como ajudar, o que dizer, porque eu própria continuo bastante céptica em relação ao amor em geral. E custa-me julgar atitudes que eu também tive. E, sobretudo, sou péssima conselheira. Se o meu caso servir para não fazerem parvoíces, então plagiem-no à vontade. Não é grande ajuda, mas se der para amenizar a bola no estômago, mesmo que seja só por um bocadinho..."
By A Pipoca Mais Doce
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Os portugueses são criativos!
E além de outros que vão atribuindo uns nomezitos, há os grandes criativos! E o grande que me levou a escrever este post chama-se... tcham tcham tcham tcham... "O Símbolo"! Quem é que alguma vez se lembraria de chamar "Símbolo" ao seu estabelecimento?! Grande criatividade! Agora, perguntam-me vocês: "Afinal, o que é? O que é que se faz lá?". Pois muito bem, "O Símbolo" tem em cima da porta de entrada, com letras garrafais pretas em fundo vermelho: "O Símbolo" e, por baixo, "Padaria e Restaurante". Não meus amigos, não é padaria e café, não é padaria e pastelaria. É "padaria e restaurante"! Tudo a ver, faz-se o pão e uma bela refeição! Devia dar-lhes esta dica para slogan.
Bem, e tenho a certeza que há muitos mais exemplos cheios de criatividade e, por isso, deixo-vos o desafio para escreverem aqui outros brilhantes nomes que tenham visto por aí!
sábado, 3 de outubro de 2009
Cá "estemos"
Ah, pois! E afinal aquela semana foi mesmo boa e dancei, dancei e dancei... e vi aquelas pessoas que afinal fazem mesmo aquelas saudades... e afinal ble! que nunca mais chega a tal semana do próximo ano! Mas enfim, cá estamos! Agora, de volta aos turnos enfadonhos de um hospital enfadonho e aos transportes públicos do costume! Ah, pois!
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Lá "terei" de ir...
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Nunca pensei...
Quando for grande hei-de ter um!
terça-feira, 28 de julho de 2009
Lembrei-me dos póneis
Há dois anos atrás, fui a uma daquelas festas tradicionais onde existem carrosséis, farturas, algodão doce, música pimba e muita parolice à mistura. Tal como esperado, havia carrosséis de todos os tipos, desde os mais calmos aos mais malucos, mas havia um que me revoltou desde o primeiro momento em que o vi. Era um carrossel de seis póneis reais que passavam o dia, segundo as informação que me deram na altura, amarrados ao carrossel das 10 horas da manhã às duas horas da manhã do dia seguinte a transportar crianças em círculos. Não consigo expressar a minha revolta quando vi tamanha injustiça. Primeiro, é injusto porque os pobres dos póneis não tinham escolha senão ficar ali aquelas horas todas à espera de "mercadoria"; segundo, porque estavam a ser francamente explorados; terceiro, porque não tinham condições nenhumas e quarto e quinto e por aí fora... é injusto e basta! Nessa noite tirei algumas fotografias ao carrossel, apesar de ainda não saber o que fazer com elas. Quando regressei a casa, passados uns dias, lembrei-me de telefonar a uma dessas associações que têm como objectivo defender os direitos dos animais, embora estivesse bastante céptica em relação aos resultados desta decisão. Atendeu-me um senhor bastante simpático que rapidamente percebeu a situação, já que não era a primeira pessoa que se revoltava com uma situação daquelas, e pediu-me para lhe enviar por e-mail as fotografias que tinha do tal carrossel. Bom, resultados: duas semanas depois de ter enviado as fotografias, soube que as pessoas responsáveis pelo carrossel tinham sido processadas. O carrossel continuou a funcionar, contudo com apenas dois a três póneis de cada vez para que os animais fossem descansando alternadamente.
Isto faz-me pensar que, apesar de pouco, algo foi feito e vale mesmo a pena fazer qualquer coisa. A associação que contactei referiu que, de facto, existem muito poucas leis em relação aos animais, mas o que é certo é que para as mudar é necessário que as pessoas dêem a conhecer a sua revolta com o que vão presenciando. A maioria de nós acha que não vale a pena, mas também não custa muito enviar um e-mail ou fazer uma curta chamada que até pode fazer bastante diferença. Referiram também, que estão preocupados com os burros das feiras medievais, pois nem sempre são tratados nas melhores condições nestas circunstâncias.
Enfim, no fundo, estejam atentos e participem!
Ora esfrega, esfrega, esfrega.... e é Omo por todo o lado!
Lá ficou a USF para trás e já não deverão ler aqui mais histórias de lá...
Depois de um fim-de-semana emotivo em Óbidos, talvez demasiado emotivo para o meu gosto, chegou a semana suposta para descanso. Suposta! A sorte é tanta que a máquina de lavar roupa está avariada, ou seja, de duas hipóteses posso escolher uma: ou lavo a roupa à mão ou não lavo e fico sem roupa lavada. Sim, lavei a roupa à mão... calças, vestidos, cuecas, meias,... e doem-me as costas! Acho que não fui feita para isto, quero um hotel!
Vá, um bocadinho exagerado, mas..snif!!
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Boa Sue!
E se há uma mente inspiradora em enfermagem, aqui está uma delas! Cada vez estou mais farta de uma profissão sem grande inovação ou critaividade. Mentes habituadas ao mesmo de sempre e sem grande entusiasmo para revolução e avanço. Mas, nem tudo é mau e os bons exemplos existem! Sue Johanson é um excelente exemplo disso!
Nasceu no Canadá e é enfermeira. Fundou o primeiro centro de planeamento familiar no Canadá e não parou mais desde então. Começou por algumas aulas sobre sexualidade até chegar às grandes Universidades dos Estados Unidos. A sua forma espontânea e divertida rapidamente captou a atenção do público em geral, sendo convidada para um programa de rádio (Sunday Night Sex Show) onde as dúvidas sobre sexo e relações amorosas eram colocadas pelos ouvintes e esclarecidas por Sue. Inicialmente, o programa tinha duração de uma hora e, mais tarde, passou a ter a duração de 2 horas. O programa começou a ficar cada vez mais famoso e, finalmente, chegou à televisão. O último episódio do programa foi assinalado a 11 de Maio de 2008, mas ainda corre nas televisões do nosso país e outros, actualmente designado por "Talk sex with Sue".
Sue fundou ainda a sua própria marca de brinquedos sexuais. Segundo a mesma, são brinquedos não muito diferentes aos que já existiam, mas, desta vez, de uma forma melhorada, mais eficaz e divertida, já que parece existirem muitas marcas que não conhecem verdadeiramente o corpo masculino e feminino.
Como se nao bastasse, escreveu livros como: Talk Sex, Sex Is Perfectly Natural but Not Naturally Perfect e Sex, Sex, and More Sex.
Não há dúvida de que a forma natural como fala destes assuntos, a sua espontaneidade, actualização constante de conhecimentos, frontalidade e modo divertido revolucionaram mentes e mentalidades!
Boa Sue!
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Lá vai o pé
Não compreendo o porquê de acontecer e não me parece que tenha a ver com a altura da outra pessoa. O que é certo é que mesmo que não queira que o pezinho levante, parece que falta ali qualquer coisa! E, pronto... Plim, pezinho! E é sempre o mesmo! Pezinho revelador...
Pelo menos fica engraçado esteticamente!
sábado, 27 de junho de 2009
Portugueses e desodorizantes
De acordo com os resultados do estudo Target Group Index (TGI) da Marktest, 93% dos portugueses usam desodorizante.
De acordo com os dados Target Group Index (TGI) Portugal, Setembro 2008, 93% dos portugueses com idades entre os 15 e os 64 anos, residentes em Portugal Continental, afirmam ter usado desodorizante nos últimos 12 meses.
No que concerne à análise da variável sexo, os dados TGI revelam que 96% das mulheres e 90% dos homens usaram desodorizantes no período em análise.
Focalizando a análise na variável idade, verifica-se que independentemente do grupo etário, a penetração de desodorizantes é sempre superior a 90%, contudo é junto dos indivíduos com idades compreendidas entre 55 e os 64 anos, o uso deste tipo de produto é menor (91%).
Uma análise por região Marktest, revela que 95% dos indivíduos residentes na região da Grande Lisboa e no Litoral Centro afirmam ter usado desodorizantes nos últimos 12 meses. No Interior Norte é onde se regista uma menor utilização deste tipo de produto de higiene (90%) quando comparado com as restantes regiões.
Grande Lisboa - 95%
Grande Porto - 94%
Litoral Norte - 93%
Litoral Centro - 95%
Interior Norte - 90%
Sul - 93%
Os dados do TGI Portugal (Setembro de 2008) indicam ainda que, junto dos indivíduos que utilizaram desodorizantes, 79% usaram roll-on, 32% spray e 15% stick. As versões cremes e toalhitas foram referidas por 13% e 3% respectivamente.
Vá lá.. nada mau...mas e os restantes 7%? Será que os 93% usam desodorizantes realmente eficazes? Hmmm... Porque é que os homens usam menos que as mulheres? Hmm..cheiro a cavalo é à macho..? Hmm... faz-me recordar um senhor que foi lá à USF e que já tinha estado em África. Ele dizia que alguns desodorizantes atraiam os mosquitos e que quem não usasse nada, os mosquitos não eram tão atraídos. Ironicamente, ele próprio ja teve a sua experiência de Malária. Apesar disso, não deixou de dizer: "... por isso, e mesmo assim, prefiro cheirar a cavalo!". Escusado será dizer que... cheirava mesmo "a cavalo"!
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Seguro na Insegurança
“Não, amanhã não marque por favor! Amanhã, a minha mais que tudo quer ir dar um passeio fora daqui, porque fazemos 43 anos de casados…”
Que bonito! Não é? 43 anos de casamento é uma vida, como se costuma dizer! Não, não pretendo discutir o prazo de validade do amor (se é que existe), ou se o amor vai mudando ao longo da vida, ou se é sempre igual… não! Isso está mais que batido, embora, penso eu, que conclusões generalizadas nunca poderão ser alcançadas, muito menos neste tema. Agora, o que a mim faz confusão é essa tal segurança na relação que o casamento tanto proporciona, ou tenta proporcionar.
Continuo a achar que qualquer que seja o relacionamento, ele nunca pode ser seguro. Nunca pode ser seguro pelo simples facto de perder toda a sua atracção, toda a sua adrenalina e incentivo. Ora, dar uma pessoa como garantida não só é possessivo, como não oferece entusiasmo à relação, deixando-a ir morrendo aos poucos até alguém acordar, arriscando-se a ser tarde demais. E, no fundo, se virmos bem, não custa nada ter esse empenho revitalizante que não deixa a fogueira apagar, podem ser palavras sinceras, podem ser pequenas acções que valem ouro, podem ser pequenas grandes surpresas, pode ser tanta coisa e não serem necessários grandes recursos, porque o sentimento e a intenção estão lá.
Vai tudo dar no mesmo: viver no aqui e no agora, porque o momento que se segue poderá nunca acontecer. Apesar disso, o presente é incerto e dá-nos comichão na cabeça, não é seguro. Mas, para ser seguro, mais valia ter uma relação com um morto e, nesse caso, julgo eu, não iria haver prazer nenhum. A incerteza, a hesitação, o tremer, quer queiramos quer não, fazem parte do estar vivo. Não será em todos os casos, mas existem por aí muitos maridos e esposas, ou mesmo namorados e namoradas, que vivem mais no passado que viveram e nos extractos de conta bancária que têm. Como se não bastasse, depois anda por aí a dita mulher sempre a dizer que o seu dito mais que tudo não a ama como antigamente. Caramba mulher, ainda estás viva!
Ora, a segurança nunca satisfaz, mas na insegurança há o medo de que a relação se possa perder, porque tal como um dia apareceu, como um estranho, desaparece um dia, de repente, e não há maneira de a agarrar, nem de a segurar. O amor não é de fiar. E o mais estranho é que o amor pressupõe confiança, mas não é de fiar. Naquele momento é total, mas o momento seguinte fica em aberto. Poderá crescer, mas poderá igualmente evaporar. Por outro lado, o amor não pode ser pedido. Se o amor for dado sem ser pedido, se for uma dádiva, então ele transcende. Se a confiança for pedida, ela escraviza. Mas se a confiança nascer de dentro, algo transcende. Pedidos ou encomendados, o amor e a confiança tornam-se falsos. Quando surgem por si mesmos, possuem um imenso valor intrínseco.
Por isso, amar é agora, porque ninguém sabe o que vai acontecer no momento seguinte, e é por isso que o amor não pode ser adiado nem por um instante. Até porque, se virmos bem, se vivermos totalmente neste momento, há grande probabilidade de, no momento seguinte, a outra pessoa ainda estar disponível.
terça-feira, 16 de junho de 2009
Há hoje...
segunda-feira, 8 de junho de 2009
"Elogio ao Amor" por Miguel Esteves Cardoso
"Quero fazer o elogio do amor puro.
Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade.
Já ninguém quer viver um amor impossível.
Já ninguém aceita amar sem uma razão.
Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática.
Porque dá jeito.
Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado.
Porque se dão bem e não se chateiam muito.
Porque faz sentido.
Porque é mais barato, por causa da casa.
Por causa da cama.
Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão,fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo".
O amor passou a ser passível de ser combinado.
Os amantes tornaram-se sócios. Reunem-se, discutem problemas, tomam decisões.
(...)
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas,farto de compreensões, farto de conveniências de serviço.
Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do"tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananoides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas.
Já ninguém se apaixona?
Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, odesequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
(...)
O amor é um estado de quem se sente.
O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade .É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser.
O amor é uma coisa, a vida é outra.
A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe.
Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito dificil, por muito desesperadamente.
O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não está lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber,amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado,viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra.A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E vale-la tambem..."
Miguel Esteves Cardoso in "Expresso"
Do guarda-chuva ao coma
"Porque é que tenho o meu olho neste estado? Então, há uns tempos atrás, ía eu na rua, no passeio, e em sentido contrário ao meu, vinham três irmãs (freiras) com uma mala bem grande. O tempo não estava muito favorável e estava a chover, pelo que as irmãs levavam o guarda-chuva aberto. Quando ía a passar por elas, uma das ditas cujas espeta-me uma vara do guarda-chuva no olho, tropeço na grande mala e mergulho de cabeça no vidro de uma ourivesaria quebrando-o e, como se nao bastasse, para finalizar caiu para trás de cabeça no chão. A partir daí não me lembro de mais nada. Estive cinco dias em coma!"
É preciso ter azar!
domingo, 7 de junho de 2009
O medo da atracção
Talvez esta seja uma perspectiva um tanto fútil, embora não pouco frequente, já que outros factores se levantam, como o ajuste e a harmonia entre duas pessoas. O que é certo é que também não é pouco frequente as pessoas sentirem-se angustiadas quando estão sozinhas ou sentirem-se angustiadas se a outra pessoa com quem estão não se ajusta, de facto, a elas. O que penso, e não deve ser assim tão diferente da opinião de muitos, julgo eu, é que as pessoas feias também se ajustam a alguém e tornam-se belas para esse alguém, porque estão em jogo muitos outros factores e, claro está, há sempre algo de belo em cada um. No entanto, o processo é diferente porque é o amor que induz a beleza, e não o oposto. E, claro está, o importante é este mesmo ajuste, esta sensação de que “a cada homem há uma mulher que lhe corresponde e que a cada mulher há um homem que lhe corresponde”, tal como dizia George Gurdjieff.
Osho dizia assim:
“Se amar uma pessoa, ame essa pessoa. O que acontecerá amanhã não importa. Hoje é muito, este momento é uma eternidade. O que acontecerá amanhã, logo se verá… quando o amanhã chegar. E o amanhã nunca chega. O amor verdadeiro situa-se no presente.
Lembre-se sempre: qualquer coisa verdadeira tem de fazer parte do presente. Então não há problema! Não se coloca a questão da atracção e do medo.
O amor verdadeiro partilha; não serve para explorar o outro, não serve para possuir o outro. Os problemas surgem quando quer possuir o outro: talvez o outro o possua a si. (…) Se não quiser possuir o outro, então nunca sentirá medo de o outro poder vir a possuí-lo. O amor nunca possui.”
De qualquer forma, e tal como em todos os medos, eles devem ser enfrentados e destruídos, e só há uma forma de o fazer, é entrar neles. Por isso, é assustador mas há que entrar, deixar cair as defesas e permitir que deixe de ser assustador. Assim, mais vale relacionarmo-nos com as pessoas e aniquilar o medo. Até porque ninguém quer ser amenamente belo, certo?
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Vá lá machos...
Olhei à minha volta, o restaurante estava semi cheio, semi vazio e frequentado por famílias, grupos de amigos e grupos de casais. Pergunto-me: onde estariam os casais românticos de hoje em dia? Sim, um restaurante tao agradável e já não se vêem aqueles jantares românticos a dois num bom restaurante. Aqueles jantares que tanto se vê nos filmes e que são tão fáceis de reproduzir na vida real! No fundo, é uma surpresa simples que pode começar com o envio de uma mensagem do macho para a fêmea: "veste o vestido preto, aquele vestido preto... arranja-te e não faças perguntas! ;)". Digo vestido preto porque é o classico, é "o" vestido preto, aquele que todas as fêmeas se sentem bem femininas e que o guardam carinhosamente no armário à espera de uma oportunidade para o usarem. Claro está, depois do jantar pode sempre haver um passeio agradável e, quem sabe, algo mais...
quarta-feira, 3 de junho de 2009
"Insulto ao amor" by O Arrumadinho
terça-feira, 2 de junho de 2009
Dá para compreender?!
A Sosquinha...
A Sosquinha gostava muito de pensar e observar tudo à sua volta. Não que agora não goste, mas às vezes prefere não pensar...
A Sosquinha vivia num mundo de contrastes. Não que não haja contrastes agora, mas estão mais em equilíbrio...
A Sosquinha vivia num mundo de fantasia. Não que agora não viva nele, mas ilude-se um bocadinho menos...
A Sosquinha vivia no mundo do romance, do sonho e do devaneio... este mundo nunca deixou...
é um bocadinho da Sosquinha...